Diretor brasileiro mostra que não perdeu a audácia e prepara filme para criticar o futuro do mundo e aos EUA
Nicholas Gonçalves - 22 de julho de 2013
Durante o painel que rolou no Hall H da SDCC(San Diego Comic-Con), o diretor brasileiro José Padilha abriu uma nova era para o Policial do Futuro.
Durante a coletiva de imprensa, Padilha mandou um recado afirmando que o filme se trata de uma crítica a sociedade, assim como o filme de 1987. A diferença é que o momento é outro, então outras críticas devem ser feitas, para ele a robótica está evoluindo de forma muito rápida: "Por que, então, usar pessoas em guerras se podem ser enviados robôs? Muito mais prático, não?"
Padilha explicou que o uso de robôs ampliaria as guerras: “O que levou a opinião pública dentro dos EUA a reagir contra a Guerra
do Vietnã ou, mais recentemente, a do Iraque? A perda de muitas vidas
entre os soldados. Imagine então que não há mais vidas de combatentes
para serem perdidas. Quem irá contra a guerra?”
O diretor continuou, decrevendo como seria o mundo de Robocop: “Imagine um conflito no meio da Floresta Amazônica. Robôs matam uma
criança. Quem vai saber que essa criança morreu? Quem apertou o gatilho?
Quem deve ser responsabilizado?”.
A Sony exibiu um vídeo no qual Pat Novak(Samuel L. Jackson) apresenta um programa de TV esse futuro não muito bonito, com robôs na frente da batalha, enquanto Novak defende o uso das máquinas, é apresentado cenas de ação e não muito bonito, inclusive com uma criança sendo morta a sangue frio.
Imagens:
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