segunda-feira, 22 de julho de 2013

Robocop - Painel da Comic-Con 2013

      Diretor brasileiro mostra que não perdeu a audácia e prepara filme para criticar o futuro do mundo e aos EUA 


Nicholas Gonçalves - 22 de julho de 2013 


Durante o painel que rolou no Hall H da SDCC(San Diego Comic-Con), o diretor brasileiro José Padilha abriu uma nova era para o Policial do Futuro.

Durante a coletiva de imprensa, Padilha mandou um recado afirmando que o filme se trata de uma crítica a sociedade, assim como o filme de 1987. A diferença é que o momento é outro, então outras críticas devem ser feitas, para ele a robótica está evoluindo de forma muito rápida: "Por que, então, usar pessoas em guerras se podem ser enviados robôs? Muito mais prático, não?"

Padilha explicou que o uso de robôs ampliaria as guerras:  “O que levou a opinião pública dentro dos EUA a reagir contra a Guerra do Vietnã ou, mais recentemente, a do Iraque? A perda de muitas vidas entre os soldados. Imagine então que não há mais vidas de combatentes para serem perdidas. Quem irá contra a guerra?”

O diretor continuou, decrevendo como seria o mundo de Robocop: “Imagine um conflito no meio da Floresta Amazônica. Robôs matam uma criança. Quem vai saber que essa criança morreu? Quem apertou o gatilho? Quem deve ser responsabilizado?”.

A Sony exibiu um vídeo no qual Pat Novak(Samuel L. Jackson) apresenta um programa de TV esse futuro não muito bonito, com robôs na frente da batalha, enquanto Novak defende o uso das máquinas, é apresentado cenas de ação e não muito bonito, inclusive com uma criança sendo morta a sangue frio. 

Imagens:
José Padilha e o elenco de RoboCop reunidos no painel (Foto: Renan Martins Frade / JUDAO.com.br)
 José Padilha (Foto: Renan Martins Frade / JUDAO.com.br)
Joel Kinnaman (Foto: Renan Martins Frade / JUDAO.com.br)
 Robocop

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